Hoje será pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) a constitucionalidade da exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão e também, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei de Imprensa.
A meu ver, isso não era nem para ser julgado, como é que passamos 4 anos numa faculdade, para no final ficarmos dependendo de uma aprovação para o diploma dos jornalistas. Como diz George Washigton, “será uma banalização da profissão de jornalista, pois quando se derruba o critério da formação acadêmica. Qualquer um, com ou sem formação poderá exercer a profissão de jornalista. O que não acontece com os médicos, por exemplo, que ainda não têm sua profissão regulamentada”
Para entender melhor, leiam a matéria que Moema Lopes escreveu para o emsergipe.com
Parece mentira, mas não é. O Recurso Extraordinário (RE) 511961, que questiona a constitucionalidade da exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão será pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 1º de abril.
A apreciação do RE deve acontecer no mesmo período do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei de Imprensa. As duas questões foram discutidas no último dia 24, pela Executiva da Fenaj e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma e da Regulamentação dos Jornalistas.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, George Washigton resumiu o cenário jornalístico caso o recurso seja aprovado. “Vejo com muita preocupação a situação dos cerca de 60 mil jornalistas brasileiros. O recurso se apóia numa suposta ampliação do acesso a informação, como se o trabalho do jornalista já não contemplasse esse tipo de espaço. O fazer jornalístico já é uma permanente consulta à sociedade”, destacou.
“Será uma banalização da profissão de jornalista, pois quando se derruba o critério da formação acadêmica. Qualquer um, com ou sem formação poderá exercer a profissão de jornalista. O que não acontece com os médicos, por exemplo, que ainda não têm sua profissão regulamentada. No caso deles, ninguém exerce sem ter nível superior. Estamos caminhando no sentido inverso”,comentou George.
Segundo George Washigton outras questões também preocupam “Os cursos estão fadados a serem técnicos. E questões trabalhistas como carga horária e piso mínimo também seriam derrubadas. O que só interessa aos grandes conglomerados de comunicação” desabafou.“Defendo que o jornalismo tenha uma formação especifica. E acredito que alguns ministros vão estar sensíveis a isso”, finalizou.
Agora tirem, façam ou inventem suas conclusões desse caso vergonhoso para os jornalistas.
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